Linhas e Fotografias

(Imagem : Martim Whatson)

Ver a impermanência dos fenómenos de um modo estanque, o prazer e a dor com uma certa carga romântica. Não ter ainda os pés agilizados para a dança nem fôlego para ritmos violentos. Esconder a insatisfação por baixo do tapete dando-se a modos delicados suscetíveis de se desfazerem perante temporais imprevistos. Depois, ter de fazer opções: aquela que pode evitar mais sofrimento. Mas nada é evidente. Tudo que que se emaranha no coração e na cabeça, na vida que é toda dentro, dá um trabalho imenso.