“Onde
quero dormir? No quintal...
Nada
de paredes — ser o grande entendimento —
Eu
e o universo,
E
que sossego, que paz não ter de ver antes de dormir o espectro do
guardafato
Mas
o grande esplendor, negro e fresco de todos os astros juntos,
O
grande abismo infinito para cima
A
pôr brisas e bondades do alto na caveira tapada de carne que é a
minha cara
Onde
só os olhos — outro céu —revelam o grande ser sunjectivo”
[...]
—
Álvaro de Campos