Ver a impermanência
dos fenómenos de um modo estanque, o prazer e a dor com uma certa
carga romântica. Não ter ainda os pés agilizados para a dança nem
fôlego para ritmos violentos. Esconder a insatisfação por baixo do
tapete dando-se a modos delicados suscetíveis de se desfazerem
perante temporais imprevistos. Depois, ter de fazer opções: aquela
que pode evitar mais sofrimento. Mas nada é evidente. Tudo que que
se emaranha no coração e na cabeça, na vida que é toda dentro, dá
um trabalho imenso.